Bebê de 1 ano é diagnosticada com assimetria craniana; mãe faz campanha para realizar tratamento

A pequena Maya Boaventura, de apenas 1 ano de idade, foi diagnosticada aos 10 meses de vida com assimetria craniana, uma deformidade no formato do crânio do bebê. A assimetria pode ser congênita ou posicional.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a mãe de Maya, Elisângela Boaventura, informou que por recomendação médica, o tratamento deve ser feito até 1 ano e 6 meses, e a partir de agora, inicia-se uma corrida contra o tempo, pois a família não tem os recursos necessários.

“Nós somos daqui de Feira de Santana e estamos em busca deste tratamento. Minha filha completará 1 ano e um mês amanhã, e por este motivo começamos a montar uma vaquinha, mas em nome de Jesus, ela vai conseguir realizar este tratamento. Alguns médicos já me orientaram que ela precisa fazer até 1 anos e seis meses. Eu ainda não sei como é realmente este tratamento, estamos na luta, na esperança de que esta informação chegue no coração das pessoas e que nos ajudem. Maya foi diagnosticada quando ela tinha 10 meses, foi quando eu consegui levá-la no neuro, por conta da burocracia de conseguir um médico, desde quando ela tinha apenas 1 mês e meio de vida, que tinha percebido essa deformidade no crânio dela. A pediatra esperou um pouco, mas quando orientou passar pelo neuro, ela já tinha mais de oito meses”, afirmou.

Elisângela Boaventura
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Caso Elisângela não consiga realizar o tratamento da filha, sequelas podem surgir futuramente.

“Inicialmente eu passei por um fisioterapeuta, depois fui encaminhada para um especialista em assimetria craniana e me explicaram o que realmente seria essa deformação e o que poderia acontecer caso não seja feito o tratamento. Eles explicaram que essa assimetria pode acontecer durante a gravidez, a depender da posição do bebê ou até mesmo após o parto, a posição que o bebê fica por muito tempo deitado, então isso causa um certo achatamento. Graças ao bom Deus, esse problema ainda não impactou na vida dela, porém pelo que os médicos explicam, ela pode ter algumas complicações no futuro, como na caminhada”, informou Elisângela ao Acorda Cidade.

Segundo a mãe de Maya, que é técnica agropecuária, mas no momento está fora do mercado de trabalho, o custo somente do tratamento pode custar até cerca de R$ 15 mil.

Elisângela Boaventura
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Esse tratamento é utilizado uma espécie de capacete, teoricamente falando, da forma como entendo. Eles dizem que é uma órtese craniana, que vai ajustando ao longo do tempo, ou seja, em um intervalo de 20, 30 dias, o local onde está achatado, venha a preencher. O custo é muito alto e por isso criamos uma vaquinha para nos ajudar. Eu ainda não fiz os cálculos do quanto que a gente pode gastar com passagens de avião, hospedagem, pois será em São Paulo e nunca viajei. Somente o tratamento com o uso deste capacete é no valor de R$ 14.800. Fora o tratamento, ainda tem os custos da fisioterapia, e quando busquei atendimento pela primeira vez, fui informada de que, no caso dela, precisa fazer de 15 em 15 dias, cada sessão no valor de R$ 350, somente no mês daria R$ 700”, explicou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.