Sindpoc divulga nota onde lamenta morte da delegada Patrícia Neves

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) lamenta profundamente a morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de apenas 39 anos, lotada na Delegacia Territorial (DT) de Santo Antônio de Jesus. O homem é o principal suspeito do crime, cujas investigações encontram-se em andamento.

O Sindpoc repudiou a “onda alarmante de feminicídios que vem diariamente ceifando as vidas das mulheres. O feminicídio é um crime que reflete a persistente desigualdade de gênero e o desrespeito à dignidade e aos direitos das mulheres”.

Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc, ressalta que, cada crime de feminicídio, representa “a violência sistêmica que afeta as mulheres em todos as classes sociais. É uma violação dos direitos humanos e reflete uma sociedade que ainda luta para garantir a igualdade de gênero “.

Lopes diz ainda que o culpado pelo ” bárbaro crime” precisa ser punido com o ” rigor da lei” e tem que “pagar” pela atrocidade e dor que vai ser gerada aos familiares, amigos, e à Polícia Civil da Bahia.

” Queremos parabenizar os nossos investigadores e peritos que, com muita agilidade, já conseguiram efetuar a prisão do principal suspeito. Precisamos unir esforços para assegurar que o responsável pelo crime seja responsabilizado e que medidas efetivas sejam adotadas para prevenir novos casos de violência contra as mulheres. Não podemos tolerar nem silenciar diante de tamanha crueldade. A luta contra o feminicídio tem que ser coletiva. Reforçamos nosso compromisso com a justiça e com a proteção das vítimas, e pontuamos a necessidade de leis mais duras para punir os crimes de feminicídio e de um trabalho de educação para erradicação das causas estruturais que geram a violência de gênero”, frisa o presidente do Sindpoc.

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