A educação profissional e tecnológica (EPT) é uma grande aliada da indústria brasileira que, cada vez mais, demanda profissionais qualificados. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, serão criadas no Brasil 497 mil novas vagas formais na indústria até 2025, sendo 272 mil no nível de qualificação, 136 mil vagas no profissional e 90 mil no superior.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) selecinou alguns dos principais mitos e verdades sobre a EPT:
“O ensino técnico é inferior ao ensino superior”
Essa hierarquia é um mito. O ensino técnico tem como objetivo a entrada mais rápida no mercado e possui conhecimentos mais práticos. Já o ensino superior tem um foco mais teórico. No entanto, uma característica importante é que ambos podem se complementar.
“O ensino técnico é uma alternativa rápida para ingressar no mercado de trabalho”
A duração dos cursos técnicos é menor, podendo durar de 1 a 3 anos. Os cursos técnicos são conhecidos por estarem sempre atualizados com as demandas do mercado de trabalho, pois são pensados e oferecidos de acordo com as necessidades de mão de obra qualificada.
“O ensino técnico é apenas para quem não consegue fazer faculdade”
Muitas pessoas buscam o ensino técnico para acelerar a estratégica de dar o pontapé inicial na carreira, adquirir expriência e quem sabe, abrir portas para uma futura graduação. Ou seja, não é verdade que o curso técnico restrinja as ambições proffionais das pessoas.
“O ensino técnico pode ter salários competitivos”
Verdade. De acordo com o Senai, muitos profissionais técnicos, em áreas como tecnologia, saúde e indústria, possuem salários iniciais iguais ou superiores aos de algumas profissões que exigem formação superior.
“Cursos técnicos são fáceis e não exigem dedicação”
O fato de serem mais curtos não significa que sejam mais fáceis ou não exijam dedicação. Os cursos técnicos possuem currículos exigentes e focados na prática.