Escaneamento do dedo confirma relatos de testemunhas e reforça hipóteses sobre a tragédia
Uma réplica 3D do Titanic revelou novas informações sobre as últimas horas do navio, que afundou em 1912 depois de colidir com um iceberg. O escaneamento em tamanho real mostra com precisão porquê o transatlântico se partiu ao meio, provocando a morte de 1,5 milénio pessoas. O material faz secção do documentário Titanic: The Do dedo Resurrection, da National Geographic com a Atlantic Productions, que será transmitido aos domingo às 21h.
A reconstrução do dedo confirma relatos de que engenheiros mantiveram as luzes acesas até os momentos finais. A simulação mostra caldeiras ainda ativas e uma válvula de vapor oportunidade no deck da popa. Segundo especialistas, o grupo liderado por Joseph Bell permaneceu a bordo para nutrir as fornalhas, o que ajudou a reduzir o caos durante o embarque nos botes salva-vidas.
O protótipo tridimensional também sugere que pequenas perfurações no casco, do tamanho de folhas A4, contribuíram para o naufrágio. O impacto com o iceberg teria causado danos em seis compartimentos do navio, mais do que o limite suportado pela estrutura.
Réplica 3D do Titanic (Galeria – 6 Fotos)

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A popa do navio, que se desprendeu da proa | Foto: Atlantic Productions/Magellan
A popa do navio, que se desprendeu da proa | Foto: Atlantic Productions/Magellan

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Vidro de uma escotilha que pode ter se quebrado ao colidir no iceberg | Foto: Atlantic Productions/Magellan
Vidro de uma escotilha que pode ter se quebrado ao colidir no iceberg | Foto: Atlantic Productions/Magellan

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Sala de caldeiras fica na secção traseira da proa | Foto: Atlantic Productions/Magellan
Sala de caldeiras fica na secção traseira da proa | Foto: Atlantic Productions/Magellan

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Válvula circundar | Foto: Atlantic Productions/Magellan
Válvula circundar | Foto: Atlantic Productions/Magellan

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Titanic | Foto: Atlantic Productions/Magellan
Titanic | Foto: Atlantic Productions/Magellan

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Proa do Titanic deitada no fundo do mar | Foto: Atlantic Productions/Magellan
Proa do Titanic deitada no fundo do mar | Foto: Atlantic Productions/Magellan
O escaneamento foi feito com robôs subaquáticos a 3.800 metros de profundidade no oceano Atlântico. Mais de 700 milénio imagens foram usadas para produzir o protótipo, revelado em 2023. A tecnologia permite observar toda a estrutura do navio, incluindo a proa, que permanece de pé no fundo do mar, e a popa, que colapsou posteriormente o rompimento do casco.
Especialistas escutados pela National Geographic afirmam que levarão anos para explorar todos os detalhes do protótipo.