Neste sábado (3), a Polícia Civil, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), realizou a operação “Fake Monster”, que resultou na prisão de um homem e na apreensão de um adolescente acusados de planejar um ataque com explosivos durante o show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, os dois integravam um grupo extremista que recrutava participantes, inclusive menores de idade, para organizar ataques coordenados com artefatos explosivos improvisados e coquetéis molotov. A motivação, segundo apurado, era ganhar visibilidade e reconhecimento nas redes sociais por meio de um “desafio coletivo”.
O principal suspeito, apontado como líder da organização criminosa, foi preso em flagrante no estado do Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo. Já no Rio de Janeiro, o adolescente foi apreendido não apenas pelo envolvimento na conspiração, mas também pelo armazenamento de material de pornografia infantil.
“Essa operação é um exemplo da capacidade de resposta integrada das polícias civis. Atuamos de forma cirúrgica para desarticular uma rede que cooptava jovens para práticas violentas em ambiente digital. Nosso objetivo principal é proteger adolescentes e evitar que a violência simbólica migre para a realidade”. declarou Rodney da Silva, diretor da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) do Ministério da Justiça.