Meta encerrará checagem de fatos nos EUA na 2ª feira

Diretor de Assuntos Globais da empresa disse que a função será substituída pelas notas de comunidade no Instagram, Facebook e Threads

O diretor de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, anunciou nesta 6ª feira (4.abr.2025) que a empresa encerrará a checagem de fatos nos Estados Unidos na tarde de 2ª feira (7.abr). Em uma publicação no X (ex-Twitter), o executivo disse que a função será substituída por notas de comunidade.

“Anunciamos em janeiro que encerraríamos o programa e removeríamos as penalidades. No lugar das verificações de fatos, as primeiras notas da comunidade começarão a brotar gradualmente no Facebook, Threads e Instagram, sem penalidades anexadas”, disse Kaplan.

Ao falar que não existirá mais penalidades anexadas, o diretor se refere ao funcionamento da checagem de fatos, na qual a rede social diminuía o alcance de quem publicasse teor falso.

No novo sistema de notas, a Meta não prejudicará o alcance ou punirá os usuários mesmo que publiquem notícias falsas. Segundo Kaplan, o programa de checagem terceirizado se tornou uma “ferramente de repreensão” ao utilizar as penalidades.

A empresa anunciou o termo do sistema de checagem em janeiro deste ano, quando o CEO Mark Zuckerberg fez o proclamação. Na ocasião, o proprietário da Meta disse que a companhia irá “restaurar a liberdade de frase” nos EUA. “Vamos voltar às nossas raízes e nos concentrar em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de frase em nossas plataformas”, disse.

A Meta já testava a função de notas da comunidade desde 18 de março. Até o momento, a empresa aplicará o termo da checagem de fatos só em território norte-americano. A companhia de Zuckerberg, no entanto, deseja utilizar a mudança para outros países.

No Brasil, as empresas de tecnologia precisam seguir uma política mais rígida sobre informações falsas e ofensivas. O STF (Supremo Tribunal Federalista), na figura do ministro Alexandre de Moraes, já baniu a rede social X, do bilionário Elon Musk, por não atender ordens judiciais para excluir postagens de usuários incluídos no chamado questionário das fake news.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), disse que a decisão da Meta “provavelmente” foi por sua razão. Mark Zuckerberg se aproximou do líder norte-americano depois das eleições de 2024 e adotou o exposição do republicano e de Musk.

Segundo o governo norte-americanos, as checagens de fatos e os banimentos por publicação de notícias falsas ferem os princípios de liberdade de frase ao limitarem que pode se manifestar nas redes.

O CEO da Meta, assim Musk e outros CEO de empresas tech, estiveram na posse de Trump em 20 de janeiro.

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