Um jovem de 20 anos perdeu toda a sensação nas pernas após levar uma injeção dentro do metrô lotado. O caso aconteceu na Cidade do México na última segunda-feira (28).
A princípio, o homem estava a caminho do trabalho no metrô quando sentiu uma fisgada perto da região das costelas. Ele teria contado aos pais que parecia que tentaram fazer a injeção duas vezes, mas a segunda apenas o arranhou.
“Quando lhe deram a injeção, ele disse que não conseguia sentir s pernas, que estava tonto e que estava desmaiando”, disse o pai do jovem ao portal mexicano Milenio.
Após o ataque da injeção no metrô, o jovem foi resgatado pela polícia. No momento, a família aguarda o resultado do exame toxicológico para entender qual substância foi injetada nele. Além disso, ele passará por testes para verificar se ele foi infectado com alguma doença transmitida pelo compartilhamento de agulhas, como HIV, hepatite B e hepatite C.
Por fim, o Ministério Público da Cidade do México afirmou ao Milenio que já estão conduzindo uma investigação a partir do depoimento da vítima. Já a família afirmou que irão apresentar uma queixa formal contra o agressor.
Outros casos de injeções misteriosas no metrô
Alguns dias antes, na sexta-feira (25), outra jovem foi vítima da agressão. Cecilia Monroy relatou que não sentiu imediatamente a injeção, como foi o caso do rapaz. Entretanto, ela começou a sentir uma queimação na região do braço ao sair da estação de metrô.
“Quando me examinei, senti uma dor aguda, como uma sensação de queimação, e comecei a me beliscar. Eu estava andando e minha reação foi ir até a loja em frente ao metrô para pedir ajuda”, contou.
Cecilia foi auxiliada pelo seu chefe, que a levou para o hospital. Pouco tempo após receber a injeção no metrô, a menina perdeu a consciência e, em certo momento, vomitou.
Até então, a vítima não recebeu o resultado dos exames toxicológicos para saber com qual substância foi drogada. Desde então, ela afirma que tem medo de se aproximar de outras pessoas e que não se sente segura no metrô.
“Venho trabalhar e fico longe de todo mundo. Tento não deixar ninguém se aproximar de mim. Minha família, meus amigos, todo mundo está meio que me monitorando porque não querem que isso aconteça comigo de novo, e eu também não gostaria que acontecesse com mais ninguém”, relatou.
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