Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), através da Coordenadoria de Táxis e Transportes Especiais (Cotae), realiza a Operação São João em pontos estratégicos de saída da capital baiana. Iniciada na última terça (20), a operação ocorre em locais estratégicos, ou seja, nas proximidades dos terminais da rodoviária, aeroporto e ferry boat.
A coordenadora de Táxis e Transportes Especiais (Cotae) da Semob, Luila Neves, explicou que o setor opera diariamente em toda a cidade, mas intensifica as ações em períodos de fluxo intenso de chegada e saída de pessoas de Salvador, como no São João e no Carnaval.
“Nas grandes festas o trabalho é feito de maneira mais direcionada, em pontos chaves. As operações de fiscalização são feitas por abordagem dos agentes de trânsito e transporte da Semob e contam com o apoio da Polícia Militar da Bahia”, detalhou.
O foco da abordagem são veículos suspeitos de transporte remunerado de passageiros, a exemplo de mototáxi não cadastrado, transporte escolar atuando irregularmente e vans clandestinas. Mas, durante as ações, também são averiguados itens de segurança dos veículos como luz de freio, pneu de socorro e estado de conservação do veículo, além de itens do motorista, a exemplo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do certificado do curso de condutor e fardamento.
As ações de fiscalização serão retomadas pelas equipes do Setor de Combate ao Transporte Irregular de Passageiros (Secti), da Cotae, na segunda-feira (26), para verificar a procedência dos serviços de transporte oferecidos no retorno dos cidadãos para a capital.
De acordo com Luila, o direcionamento da operação será na fiscalização de veículos chamados “ligeirinhos” e nos mototáxis que atuam de forma clandestina na capital. “Eles aproveitam para aliciar passageiros nos terminais e fazer viagens a outros bairros. Por isso, estaremos atentos”, assinalou.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), combinado com a legislação municipal, veículos flagrados atuando de forma ilegal são passíveis de remoção e multa no valor de R$ 2,5 mil, que pode ser dobrada em caso de reincidência.