O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quarta-feira (16), da celebração do Dia do Tropa no quartel-general da força, em Brasília. A instituição completa 377 anos no próximo dia 19. O evento também celebrou os 80 anos da vitória dos militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, na Segunda Guerra Mundial.
“Nossa fortaleza, porquê instituição de Estado integralmente devotada à missão constitucional, decorre da imparcialidade e do profissionalismo que sempre devem caracterizar nossas ações”, disse o comandante do Tropa, general Tomás Paiva, na leitura da ordem do dia.
Paiva defendeu investimentos no Tropa e, no cenário internacional, sugeriu atenção redobrada diante da “transformação rápida e, ao mesmo tempo, profunda” nas “estruturas geopolíticas tradicionais”. “Os investimentos em resguardo vêm crescendo exponencialmente em todas as regiões do orbe, uma veras que sugere ao nosso país atenção redobrada em relação à proteção dos brasileiros e dos ativos consagrados pela Constituição”, disse.
“A resguardo vernáculo precisa estar preparada para enfrentar ameaças híbridas, difusas e multidimensionais, que não se manifestam claramente porquê os conflitos convencionais do pretérito. A diplomacia ativa e Forças Armadas robustas, representando as instituições de Estado, devem caminhar lado a lado para prometer a nossa independência, promover a paridade soberana entre as nações e contribuir para a solução pacífica dos conflitos internacionais”, acrescentou o comandante do Tropa.
O general citou as recentes aquisições da corporação e lembrou os estímulos do governo para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias de interesse para a soberania e resguardo nacionais. Projetos ligados ao programa Novidade Indústria Brasil (NIB) somam R$ 112,9 bilhões em investimentos, sendo R$ 79,8 bilhões de recursos públicos e R$ 33,1 bilhões do setor privado.
O Dia do Tropa homenageia a vitória na Guerra dos Guararapes, um confronto entre portugueses e brasileiros contra holandeses. “Travada em 1648, em Pernambuco, reuniu brasileiros de diferentes origens – indígenas, africanos, europeus e mestiços – que lutaram com valentia e arrojo, sob a mesma bandeira, para tutelar o solo pátrio contra a invasão estrangeira”, lembrou o comandante.
“Hoje, nossa Força continua a honrar o legado desses heróis, que serão sempre lembrados. No combate às ameaças transacionais nas fronteiras, muito porquê no esteio aos povos indígenas em situação de vulnerabilidade ou aos atingidos por desastres naturais, nossa atuação, integrada a outras instituições, tem demonstrado vantagem e capacidade de pronta resposta, trazendo conforto inesperado aos brasileiros afetados”, acrescentou.
Durante a cerimônia de hoje, autoridades e instituições civis e militares foram condecoradas com a Ordem do Préstimo Militar, a Medalha Tropa Brasiliano e a Medalha Tributo à FEB. Esta última é concedida àqueles que colaboraram para a preservação e disseminação da memória histórica da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Muro de 25 milénio soldados brasileiros lutaram na Europa na ocasião.
“A FEB destacou-se em batalhas decisivas, porquê as de Monte Castello, Castelnuovo, Montese e Fornovo di Taro, onde, ao lado das forças aliadas, infligiu severas derrotas ao inimigo, contribuindo para a libertação dos territórios ocupados e para o termo do conflito na Europa. Os bravos ‘pracinhas’ brasileiros, com os irmãos marinheiros e aviadores, conquistaram o reverência internacional e consolidaram a presença do Brasil entre as nações que lutaram pela democracia e pela tranquilidade”, lembrou o general Tomás Paiva.