Em julgamento que pode obrigar a big tech a vender seu navegador, Nick Turley diz que integração proporcionaria experiência inovadora a usuários
O dirigente do ChatGPT na OpenAI, Nick Turley, admitiu na 3ª feira (22.abr.2025) ter interesse na obtenção do Chrome, o navegador da Google, caso a big tech seja obrigada a se desfazer do resultado.
Turley foi convocado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos para testemunhar no julgamento que determinará mudanças a serem feitas na Alphabet, proprietária do Google. Em 2024, um juiz federalista concluiu que a empresa monopolizou o mercado de buscas. As informações são da Bloomberg.
“Sim, estaríamos, assim uma vez que muitas outras partes”, disse Turley ao ser questionado sobre o interesse em comprar o Chrome. Segundo o dirigente do ChatGPT, a obtenção do navegador poderia proporcionar ao usuário uma experiência integrada e um resultado melhor.
“Você poderia oferecer uma experiência realmente incrível”, disse, ressaltando que integrar o sistema de Perceptibilidade Sintético e o navegador possibilitaria “a capacidade de apresentar aos usuários o que é uma experiência centrada em IA”.
A OpenAI possui um consonância com a Apple para integrar o ChatGPT ao iPhone, mas não conseguiu o mesmo com a Samsung. Para Turley, o principal empecilho para o desenvolvimento ainda maior do software de IA é a distribuição.
Um executivo da Google confirmou que a big tech deu início a negociações para pré-instalar o seu sistema de IA, o Gemini, em aparelhos da empresa sul-coreana. Embora não haja exclusividade, Turley afirmou que o Google possui maior capacidade de investimento do que a OpenAI.
“Não foi por falta de tentativa. Nunca chegamos ao ponto de discutir termos concretos”, disse o dirigente do ChatGPT.
O julgamento do caso de monopólio do Google continuará até agosto, período em que o juiz Amit Mehta decidirá quais práticas comerciais a big tech deverá adotar ou modificar. Entre as soluções propostas pelo Departamento de Justiça dos EUA, além da venda do Chrome, está licenciar dados de buscas para concorrentes e interromper o pagamento de contratos por posições exclusivas em aplicativos e aparelhos.
Para o Google, a proposta pioraria os produtos utilizados no dia a dia por consumidores e prejudicaria a posição de liderança dos EUA no mercado global de tecnologia.