Digestão difícil após as refeições? Um chá tradicional japonês pode ser o que falta na sua rotina. De sabor suave, baixo teor de cafeína e rico em compostos antioxidantes, o banchá tem ganhado espaço entre as opções naturais para cuidar da saúde digestiva.
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Segundo a nutricionista Ingrid Ulhoa, o banchá é feito a partir das folhas mais maduras da Camellia sinensis — a mesma planta do chá verde. A diferença está no tempo de colheita e no processo de secagem, que torna essa versão menos estimulante e mais suave ao paladar. Ainda assim, seus benefícios são potentes.
“O banchá estimula a produção de sucos gástricos, facilitando a digestão, especialmente depois de refeições mais pesadas”, explica Ingrid. Além disso, contém taninos leves que ajudam no equilíbrio do funcionamento intestinal, e polifenóis — antioxidantes naturais que combatem inflamações gastrointestinais.
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Como preparar o banchá:
Ingredientes
- 1 colher (chá) de banchá seco
- 200 ml de água
Modo de preparo
- Aqueça a água até antes da fervura;
- Desligue o fogo, adicione o banchá;
- Deixe em infusão por 3 a 5 minutos;
- Coe e sirva;
- Pode ser consumido morno ou gelado.
Para quem quiser praticidade, Ingrid recomenda preparar uma quantidade maior e guardar na geladeira por até 24 horas.
Como consumir o chá
A recomendação da nutricionista é consumir o chá cerca de 20 a 30 minutos após o almoço ou jantar.
“Esse intervalo ajuda o organismo a iniciar a digestão naturalmente e evita interferências na absorção de nutrientes, especialmente de minerais como o ferro.”
Apesar de seus benefícios, o consumo requer atenção em alguns casos. O banchá não é indicado para:
- Gestantes e lactantes, que devem ter orientação profissional devido à cafeína, ainda que em baixa concentração;
- Pessoas com gastrite ou refluxo, já que o estímulo gástrico pode agravar sintomas;
- Pessoas com anemia ferropriva, pois o chá pode atrapalhar a absorção de ferro se ingerido junto às refeições.
