Você já ouviu falar da embaúba? Talvez o nome não seja familiar, mas suas folhas vêm sendo cada vez mais procuradas por quem busca alternativas naturais para cuidar da saúde. Tradicionalmente usada na medicina popular, o chá dessa planta nativa do Brasil tem ganhado atenção recente por seus potenciais efeitos benéficos, especialmente na saúde respiratória e cardiovascular.
Segundo a nutricionista Thays Pomini, especialista em emagrecimento e estética, o chá preparado com as folhas da embaúba pode atuar como anti-inflamatório, diurético e expectorante, graças à presença de compostos bioativos como flavonoides, taninos e saponinas.
“Entre os principais benefícios estão o alívio de sintomas de asma, bronquite e tosse, graças à ação expectorante, além do efeito diurético, que ajuda na eliminação de líquidos e toxinas, e do potencial anti-inflamatório, que pode beneficiar especialmente as vias respiratórias”, explica a nutricionista.
Outro ponto de destaque é seu possível apoio à saúde do coração. De acordo com Thays, estudos iniciais indicam que o chá pode contribuir para a redução da pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea. Isso, aliado ao seu efeito antioxidante, faz da embaúba uma aliada contra o estresse oxidativo.
Quando e como consumir
O momento ideal para consumir o chá depende do objetivo. “Pela manhã, ele favorece o efeito diurético. Após as refeições, pode contribuir com a digestão. À noite, não é indicado, pois pode prejudicar o sono pela necessidade de urinar”, orienta Pomini.
A nutricionista recomenda usar de 1 a 2 colheres de sopa das folhas secas (cerca de 2 a 4 gramas) para cada 250ml de água, consumindo de 2 a 3 xícaras por dia. É importante fazer pausas a cada 30 dias e evitar o uso prolongado.

Atenção às contraindicações
Apesar dos benefícios, a especialista alerta: “O consumo do chá de embaúba não é indicado para todos. Gestantes, lactantes, pessoas com pressão baixa, problemas renais ou que fazem uso de medicamentos – especialmente anti-hipertensivos, diuréticos ou anticoagulantes – devem evitá-lo ou consultar um profissional de saúde antes do uso”, conclui.