Casos de zika estão em alta no Brasil; na Bahia número subiu mais de 80% em 2023

Os casos de zika vírus no país subiu 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações passaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%.

Seguindo tendência nacional, os casos também estão em alta na Bahia, o que representa um incremento de 81,4% em comparação ao ano passado, quando foram notificados 931 casos.

Segundo o último boletim de arboviroses da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 125 municípios registraram notificação para zika, sendo que seis apresentaram coeficientes de incidência maior ou igual a 100. São eles: Itapé (204,8), Macajuba (203,2), Ituberá (187), Vera Cruz (151,6), Piripá (126,8) e Barra da Estiva (104).

A doença também registou aumento na capital baiana em 2023, quando comparado com o mesmo período de 2022. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Ciev-SSA) mostrou que houve um incremento de 669,8% dos casos registrados em 2023 até o último dia (7).

O Ministério da Saúde informou “que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”.

No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o governo federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti. 

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