Canabidiol é opção mais barata de tratamento a pacientes poli fármacos, aponta Flávia Badaró

A capital baiana vive a expectativa de contar com o fornecimento de medicamentos à base de canadibiol (CBD) ou tetra-hidro-canadibiol (THC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Já sancionado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), o Projeto de Lei foi proposto pelo vereador André Fraga (PV) e está em processo de regulamentação.

Flávia Badaró, gerente comercial da CBDMed Brazil, que atua como importadora e distribuidora de cannabis medicinal e de produtos certificados para todo o país, afirmou que a expectativa é que a cannabis seja lembrada como primeira opção para tratar de distúrbios e condições inflamatórias.

Na avaliação dela, se torna mais barato gastar com canabidiol, do que com pacientes internadas, pacientes poli fármacos, que são aqueles que necessitam de quatro, cinco ou até seis medicamentos.

“Então, se eu tenho uma ação do CBD para o sono, ansiedade, estresse e dor, consigo ajudar o paciente em inúmeras possibilidades, para melhorar a qualidade de vida. O paciente com dor toma, por exemplo, 11 medicamentos, um opioide, um para não enjoar, outro para dormir, outro para ansiedade. Daí eu consigo reduzir, fazer uma redução prescritiva, trazer qualidade de vida e fazer com que aquele paciente não vá ocupar o leito”, apontou Badaró, em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

Conforme a especialista, além de “mais barato” do que o tratamento convencional, o uso do canabidiol e seus derivados, são opções seguras para pacientes que, por exemplo, lidam com diversas crises convulsivas ao dia.

“É muito mais barato do que o tratamento convencional, além dos casos em que os pacientes já tentaram de tudo, tem 200 crises convulsivas, passam a ter uma. Então os benefícios são incontestáveis, o que temos de fazer é um trabalho educacional para a informação combater o preconceito”, enfatizou.
Fonte: Muita Informação

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