Proposta, que aguarda a sanção do prefeito Eduardo Paes, visa resolver problemas de identificação cartográfica dos moradores

Na última terça-feira (22), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei que propõe a geração de um novo bairro na capital fluminense, denominado “Prateado”. Esta proposta, que já recebeu o aval da Câmara, aguarda agora a sanção do prefeito Eduardo Paes. Localizado na zona setentrião do Rio de Janeiro, o novo bairro será formado por quatro grandes ruas e, se confirmado, será o menor dos 165 bairros já existentes na cidade. A iniciativa é da vereadora Rosa Fernandes, do mesmo partido do prefeito, o PSD.
A escolha do nome “Prateado” tem raízes históricas e não está relacionada ao Papa Francisco, de origem argentina. No pretérito, a superfície abrigava o sítio Prateado Lamas, que foi loteado e deu origem a diversos bairros da zona setentrião. Os moradores da região, que pode se tornar o bairro Prateado, alegam que vivem em um “vazio cartográfico” há anos, uma vez que a superfície não é oficialmente reconhecida uma vez que bairro. A região está próxima a Vista Feliz, Vila da Penha e Brás de Pina, e a oficialização do bairro poderia trazer uma novidade identidade geográfica para seus habitantes.
A proposta de geração do novo bairro levanta questionamentos sobre sua real urgência e se poderia ser uma manobra política. No entanto, a oficialização do bairro Prateado destacaria a valor de reconhecer áreas habitadas, proporcionando aos moradores uma identidade geográfica e administrativa. Leste reconhecimento pode trazer benefícios em termos de infraestrutura e serviços públicos, além de fortalecer o siso de comunidade entre os residentes.

Siga o meio da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
A decisão final sobre a geração do bairro Prateado está agora nas mãos do prefeito Eduardo Paes, que deverá sancionar ou não o projeto nos próximos dias. Se confirmado, o bairro Prateado será o 166º do Rio de Janeiro e o menor da cidade, marcando um novo capítulo na história da zona setentrião. A expectativa é que a oficialização traga melhorias e um sentimento de pertencimento aos moradores, que há anos aguardam por oriente reconhecimento.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA