Bruno Reis Chama Invasão Na Câmara De “atentado à Democracia” E Exige Punição

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (26), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), se posicionou sobre o tumulto e as consequências registradas na última quinta-feira (22), na Câmara Municipal. O prefeito classificou a confusão como “um atentado à democracia” e defendeu que “quem cometeu crime seja penalizado e sofre as consequências da lei”.

A sessão, que ocorria no auditório do Centro de Cultura da Câmara, aberta pelo presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), foi interrompida por 30 minutos a pedido do vereador Kiki Bispo (União Brasil). Durante o intervalo, sindicalistas invadiram o local, provocando tumulto e agressões físicas a parlamentares. O diretor do Sindseps chegou a ser preso no dia. 

“O que vocês acham que é a confusão? O quebra é quebra. O atentado contra a democracia. Por causa da votação de um projeto de reajuste é justificado que teve agressão ao vereador? O vereador sendo mordido, o vereador tá falando e tomar o microfone, invadir o plenário, depredar o patrimônio público, quem cometeu crime seja penalizado e sofre as consequências da lei”, afirmou o prefeito.

Bruno Reis também ressaltou que o reajuste proposto pela sua gestão representa o maior aumento salarial concedido entre todas as capitais do Brasil. Segundo ele, a proposta supera inclusive os índices definidos pelo governo do Estado da Bahia e pelo governo federal.

“Nós já chegamos a um início que era possível [do reajuste]. Fiz aqui um comparativo com as outras capitais do Brasil. Nós estamos dando o maior reajuste do Brasil. Demos um reajuste superior ao que foi dado ao governo do Estado e ao governo federal. O maior que eu estou dando durante o meu período como prefeito, esse é o quarto em que posso dar reajuste, o maior que estou dando de todos os tempos”, declarou.

O prefeito ainda criticou o que considera um tratamento desigual por parte dos sindicatos, que, segundo ele, aplaudiram reajustes inferiores propostos por outras esferas de governo, e mostrou uma foto durante a coletiva, com sindicalistas ao lado do governador sorrindo, levantando o questionamento se o ato na Câmara Municipal de Salvador não foi na realidade uma movimentação política e não sindicalista em prol dos professores.

“A gente faz um apelo para que os professores retornem às salas de aula”, disse, reforçando que o processo de votação respeitou os trâmites legais, incluindo apresentação e rejeição de emendas tanto por parte da oposição quanto da base governista. Ao final, o projeto foi aprovado com 33 votos favoráveis, superando o quórum de dois terços exigido.

Segundo o prefeito, “estamos de uma vez por todas sepultando esse debate em relação ao pagamento do piso”.

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