Bahia Lidera Incidência De Doença Falciforme E HEMOBA Realiza Censo Estadual Com Mais De Mil Pacientes

A Bahia iniciou um censo para mapear o perfil dos pacientes com doença falciforme, condição genética que altera a forma dos glóbulos vermelhos do sangue, dificultando a oxigenação de órgãos como cérebro, pulmões e rins. O levantamento, que segue em andamento, é realizado por meio de um questionário disponível no site da Hemoba e já conta com 1.144 pacientes cadastrados em 246 municípios do estado.

Com a maior taxa de incidência da doença no Brasil — cerca de um caso para cada 650 nascimentos —, a Bahia busca organizar dados para melhorar o atendimento à população afetada. A doença é mais prevalente entre pessoas negras (pretas e pardas), mas, devido à miscigenação, também pode atingir outros grupos.

Entre os pacientes cadastrados até agora, 1.045 estão em tratamento, 698 utilizam medicamentos, 421 realizam transfusões sanguíneas, 50 têm úlceras e 32 utilizam próteses. A maioria é parda (568) ou preta (495), tem entre 25 e 59 anos (439) e recebe atendimento principalmente no Centro Estadual de Referência e na APAE Salvador.

O questionário segue disponível no site da Hemoba e busca ampliar o banco de dados da população com doença falciforme no estado.

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