Após fim do consórcio da midia sobre covid no Brasil, OMS manda recado: “Covid-19 continua sendo emergência global”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que a Covid-19 continua sendo uma emergência global e que ainda não se pode declarar o fim da pandemia. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional. O consórcio de contabilidade da mídia brasileira foi encerrado recentemente.

De acordo com a organização, mesmo que a crise sanitária passe por um momento de transição, ainda é “altamente improvável” erradicar o vírus.

“Concordo com o conselho oferecido pelo Comitê de Emergência sobre a pandemia em curso e determino que a crise continue sendo a uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, na manhã desta segunda-feira (30).

Segundo o Comitê, que reuniu alguns dos principais especialistas do mundo, a crise sanitária ainda requer que os governos atuem com cuidado para mitigar as potenciais consequências negativas.

“Enquanto o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da Ômicron há um ano atrás, mais de 170 mil mortes relacionadas à Covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas”, afirmou Ghebreyeus em seu discurso.

Ele acrescentou que a resposta ao vírus continua insuficiente graças à incapacidade dos governos em “fornecer ferramentas para as populações mais carentes, idosos e profissionais da saúde”.

Também pelos sistemas de saúde estarem “cuidando de pacientes com influenza e vírus respiratório, com falta de mão de obra de saúde e trabalhadores fatigados”.

E a vigilância e o sequenciamento genético da doença terem diminuído ao redor do mundo, ficando assim, de acordo com ele, muito mais difícil rastrear e identificar novas variantes.

“A secretaria da OMS expressou preocupação com a contínua evolução do vírus no contexto da circulação descontrolada do SARS-CoV-2 e a significativa redução dos relatórios dos Estados-Membros sobre dados relacionados à morbidade, mortalidade, hospitalização e sequenciamento da Covid-19”, disse o diretor-geral.

Gazeta Brasil

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