Após coceira constante, homem descobre sanguessuga no olho. Veja foto

O britânico Tony Exall, de 58 anos, passou por apuros durante uma viagem realizada em maio à Papua Ocidental, na Indonésia. Após sentir uma coceira constante no olho, ele descobriu que uma sanguessuga estava alojada em seu globo ocular esquerdo.

Tony, que é dono de uma empresa de turismo, viajou à Indonésia em busca de novos lugares para expandir os negócios e aproveitou para participar de uma expedição fotográfica na selva de Malagufuk. O local atrai turistas que tentam avistar as raras aves-do-paraíso.

Enquanto fotografava os pássaros, o britânico começou a suar bastante e a ter uma sensação estranha no olho esquerdo. “Eu sentia algo no meu olho, mas pensei que fosse um inseto. Tentei me livrar dele, mas não consegui, então tentei ignorar”, diz Tony, em entrevista ao The Sun.

Mesmo com o incômodo, o empresário seguiu a caminhada pela selva. Após algumas horas, um colega de expedição notou uma sanguessuga viva andando pelo globo ocular de Tony. O animal estava grudado na esclera, a parte branca do olho dele.

“Havia sanguessugas por todo lado. Devo ter passado a mão nas costas para enxugar o suor e depois ter limpado o olho. Minha maior preocupação era que a sanguessuga fosse para o fundo do meu olho”, explica o britânico.


Riscos que as sanguessugas trazem para a saúde

  • Presentes no Brasil, as sanguessugas não são consideradas uma espécie perigosa, mas podem trazer riscos em alguns casos.
  • O ataque desses animais pode transmitir doenças para os seres humanos.
  • Devido a uma substância presente na saliva da sanguessuga, sua picada pode causar sangramento prolongado.
  • Mesmo sendo raro, sanguessugas também podem carregar bactérias e causar infecções após a picada.

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Sanguessuga foi encontrada na esclera do olho de Tony

Reprodução/Facebook/Tony Exall

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O animal só foi retirado após os médicos pingarem um colírio anestésico no olho do britânico

Reprodução/Facebook/Tony Exall

Dificuldade na remoção

Tony procurou ajuda em dois hospitais da região, em busca de profissionais de saúde que soubessem como proceder em situações como essa. Primeiramente, os médicos tentaram remover o animal puxando-o, mas por estar fixado no globo ocular, ele resistiu.

Em seguida, os especialistas pingaram um colírio anestésico e conseguiram retirar a sanguessuga com uma pinça. Depois da retirada do animal, o britânico precisou usar um colírio e antibióticos para evitar o risco de infecção.

De volta à Inglaterra, o homem segue em recuperação. “Você ouve essas histórias sobre doenças e infecções tropicais e não imagina que vai ser uma vítima delas. O olho não é o melhor lugar para ter uma”, reflete.

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