Profissional do Mais Médicos é investigado após denúncias de assédio e importunação sexual em Palmeiras-Ba

Médico teria mandado mensagens libidinosas para adolescentes da cidade de Palmeiras e para uma estagiária da unidade de saúde onde trabalha. Pedido de afastamento dele foi feito ao Ministério da Saúde. Profissional do Mais Médicos é investigado após denúncias de assédio e importunação sexual na Bahia Reprodução/Redes Sociais Um profissional do programa Mais Médicos é investigado pela Delegacia de Palmeiras, Chapada Diamantina, após denúncias de assédio e importunação sexual contra adolescentes. Nesta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde já havia sido acionado, com o pedido de afastamento do médico. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Ele trabalha na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Vale do Capão. As denúncias relatam que ele teria se aproveitado da posição que ocupava para mandar mensagens com conteúdos libidinosos para adolescentes, caracterizando o crime de importunação sexual. Diversas capturas de telas de celular, com o que seriam troca de mensagens atribuídas a ele, foram amplamente divulgadas na internet. O g1 entrou em contato com o médico, para saber a versão dele para a história, e aguarda retorno. Outra denúncia é de que uma jovem, estagiária da unidade de saúde, também teria sido vítima deste mesmo profissional – o que configura o crime de assédio sexual, por causa das hierarquias de trabalho. Ministério da Saúde foi acionado com pedido de afastamento do médico MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/BBC A Polícia Civil informou ao g1 que todas as investigações estão em curso, mas que não pode divulgar detalhes para não atrapalhar a apuração. O g1 buscou a Prefeitura de Palmeiras, que informou que recebeu as denúncias por meio de moradores da cidade. Com os relatos, a gestão constituiu uma comissão para apurar, administrativamente, as infrações cometidas pelo médico. Por ser integrado ao programa Mais Médicos, o profissional não pôde ser retirado das atividades diretamente pela prefeitura, que buscou o Ministério da Saúde e pediu a suspensão. A gestão informou ainda que o governo federal abriu um processo administrativo, mas ainda não respondeu a solicitação de afastamento. O g1 procurou o Ministério da Saúde, que pediu um prazo para apurar o caso.

Fonte: G1

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