Samuel Júnior rebate terreiro e diz que evangélicos foram vítimas de intolerância religiosa em Eunápolis

A confusão no último domingo (13/02) entre membros da Assembleia de Deus e do terreiro de candomblé Logun Edé, em Eunápolis, no extremo-sul baiano, ganhou mais um capítulo. As duas casas religiosas ficam na mesma rua.

O deputado estadual Samuel Júnior ocupou nesta quarta-feira (16/02) o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBa) e disse que, na verdade, os evangélicos que foram vítimas de intolerância religiosa.

O parlamentar relatou que “fomos ridicularizados” e “um evangélico foi agredido”, no bairro Juca Rosa. Além disso, também “deram queixa que nós como igreja estávamos cometendo intolerância religiosa”.

“A Igreja Assembleia de Deus fez o seu centenário trabalho de evangelização nas ruas e sofre perseguição e intolerância religiosa. Seria engraçado se não fosse trágico o fato de ainda sermos acusados de intolerantes. A igreja não deixará de cumprir seu papel de Igreja e eu jamais calarei minha voz em defesa do povo de Deus!”, disse o parlamentar.

Outro lado

Os integrantes da religião de matriz africana afirmam que cerca de 30 evangélicos utilizaram um carro de som e ficaram parados em frente ao centro religioso “fazendo pregações”. Já na manhã da última segunda-feira (14/02) uma carta escrita à mão, contendo versículos bíblicos, foi deixada em frente ao terreiro que tem 43 anos.

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