Investigação abrange 211 mandados de procura e inquietação, além do sequestro de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão, a prisão temporária de seis indivíduos e o retraimento do presidente Alessandro Stefanutto

A Polícia Federalista, em conjunto com a Controladoria-Universal da União, lançou nesta quarta-feira (23) a operação “Sem desconto” para investigar um esquema que envolve descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Desde 2019, esses descontos não autorizados geraram um totalidade de R$ 6,3 bilhões em cobranças. A operação abrange 211 mandados de procura e inquietação, além do sequestro de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão e a prisão temporária de seis indivíduos. As apurações indicaram que havia irregularidades nos descontos de mensalidades de associações aplicados sobre os benefícios previdenciários.
Porquê resultado, seis servidores públicos foram afastados de suas funções. Os envolvidos nas investigações podem enfrentar acusações de devassidão, violação de sigilo funcional e lavagem de quantia, uma vez que o desconto sindical no INSS deve ser autorizado explicitamente pelo beneficiário. Muitos aposentados relataram que estavam sendo cobrados por descontos que não haviam autorizado, o que levanta sérias questões sobre a legitimidade dessas práticas.

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O Sindicato Pátrio dos Aposentados do Brasil, liderado por José Avelino Pereira, está sob investigação por conta de processos relacionados a esses descontos irregulares, mesmo com sua relação próxima ao ministro da Previdência, Carlos Lupi. A resguardo de José Avelino Pereira refuta as alegações de irregularidades, mas a situação continua a ser monitorada pelas autoridades. O presidente do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi retirado do incumbência por decisão judicial. Ele foi escopo de buscas no gabinete e em sua residência.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos