Linguagem humana existe há pelo menos 135 mil anos, diz estudo

Epílogo é de pesquisa coordenada pelo linguista Shigeru Miyagawa, professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology)

A ciência não sabe exatamente quando a linguagem humana surgiu, mas um estudo recente mostra que ela já era uma habilidade desenvolvida pelo Homo sapiens há pelo menos 135 milénio anos. E propõe que tenha sido o gatilho para o surgimento disseminado de comportamentos humanos modernos, uma vez que a decoração corporal e o uso de padrões simbólicos.

A pesquisa foi coordenada pelo linguista Shigeru Miyagawa, professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), e publicada na revista Frontiers in Psychology. Miyagawa é também professor visitante do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo), onde coordena um projeto bravo pela Fapesp (Instauração de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo) por meio do programa São Paulo Excellence Chair.

Estudos genômicos indicam que a 1ª partilha populacional da nossa espécie se deu por volta dessa data: 135 milénio anos detrás. E Miyagawa e colaboradores argumentam que a universalidade da linguagem entre as populações humanas atuais implica que todas as linhagens que se originaram da 1ª partilha de Homo sapiens já tinham plena capacidade linguística.

Caso contrário, seria de se esperar que algumas populações modernas não tivessem linguagem, tal uma vez que a conhecemos, o que não ocorre. Esse argumento não diz exatamente quando a linguagem surgiu, mas indica com boa precisão o momento mais tardio em que ela já devia estar presente.

Com base nesse argumento, o cláusula em tarifa propõe que a linguagem possa ter sido o gatilho para o surgimento dos comportamentos humanos modernos, que se disseminaram por volta de 100 milénio anos detrás.

Em entrevista à Dependência Fapesp, Miyagawa afirma que o indumento de todos os seres humanos atuais compartilharem da habilidade linguística aponta para um origem geral da linguagem, muito anterior à heterogeneidade linguística observada atualmente.


Com informações da Dependência Fapesp

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