Colossal Biosciences diz que usa engenharia genética para recriar animais uma vez que o mamute, o dodô e o tigre-da-Tasmânia; cientistas questionam resultado
Responsável por vulgarizar na 2ª feira (7.abr.2025) imagens de 3 filhotes que seriam lobos-terríveis, espécie extinta há mais de 10.000 anos, a Colossal Biosciences diz trabalhar para recriar outras 3 espécies extintas: o mamute-lanoso, o tigre-da-Tasmânia e o dodô.
Segundo a empresa norte-americana de biotecnologia, o processo já feito envolveu a modificação de células de lobos modernos com informações genéticas obtidas dos fósseis. Em seguida, foram aplicadas técnicas de clonagem para produzir os filhotes.
Leia inferior os próximos projetos da Colossal Biosciences:
Mamute-lanoso
O mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) viveu no hemisfério setentrião durante o período Pleistoceno e desapareceu há muro de 4.000 anos. Parente próximo dos elefantes, era ajustado ao clima indiferente, com pelagem densa, gordura subcutânea e presas curvas usadas para cavar sob a neve.
Agora, a Colossal procura produzir um “elefante resistente ao indiferente” ao inserir genes do mamute no genoma do elefante-asiático, seu parente mais próximo ainda vivo. A teoria é introduzir características uma vez que gordura isolante, pelos grossos e tolerância ao indiferente, criando um híbrido capaz de sobreviver em regiões árticas.
Tigre-da-Tasmânia
O tigre-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus), também divulgado uma vez que tilacino, era um marsupial carnívoro nativo da Tasmânia, Austrália continental e Novidade Guiné. Foi proferido extinto em 1936.
A empresa pretende “reviver” a espécie por meio da edição genética de marsupiais vivos com DNA de tilacinos preservado em museus. Os cientistas usam uma vez que base o genoma do dunnart ou do numbat, seus parentes vivos mais próximos, e planejam usar mães substitutas para produzir os embriões.
Dodô
Já o dodô (Raphus cucullatus) era uma ave terrestre que vivia na ilhéu de Maurício, no oceano Índico. Foi extinto no final do século 17, poucas décadas depois da chegada dos humanos à região. A caça, a ruína do habitat e a introdução de predadores uma vez que ratos e porcos —que comiam os ovos— foram os principais fatores da extinção.
Para trazer a espécie de volta, a Colossal afirma está reconstruindo o genoma do dodô a partir de fragmentos de DNA comparados ao de pombos ainda existentes, uma vez que o pombo-de-nicobar. A estratégia envolve editar embriões de pombos com características genéticas do dodô, com o objetivo de produzir uma versão moderna da ave extinta.
A empresa diz que o retorno do dodô pode ajudar na recuperação dos ecossistemas de Maurício, promovendo a dissipação de sementes e o aumento da biodiversidade sítio.
CIENTISTAS CRITICAM
Os filhotes que seriam lobos-terríveis nasceram em outubro de 2024: 2 machos, Romulus e Remus, e uma fêmea chamada Khaleesi —nome inspirado na série de TV “Game of Thrones”, onde a espécie aparece uma vez que um bicho figurado. Eles apresentam 20 alterações genéticas em 14 genes, que afetam o tamanho corporal, o formato do crânio e a cor da pelagem, que é branca.
Apesar do excitação da Colossal, segmento da comunidade científica questiona os resultados. Especialistas indicam que os animais apresentados não podem ser considerados verdadeiros lobos-terríveis, já que essa espécie extinta e o lobo-cinzento atual estão separados por milhões de anos de evolução e diferenças genéticas significativas.
“Esse bicho não é um lobo-terrível, e não é correto proferir que foi trazido de volta da extinção. Trata-se de um lobo-cinzento modificado […] Vinte alterações genéticas estão longe de ser suficientes. No supremo, temos um lobo-cinzento com figura incomum”, afirmou Anders Bergström, professor da Universidade de East Anglia e técnico em evolução de canídeos, à MIT Technology Review, revista do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
