Maurício de Sousa Produções afirma que “qualquer elemento relacionado aos personagens está protegido por leis de recta autoral”
Assim porquê se deu com as animações do Studio Ghibli, ferramentas de IA (lucidez sintético) porquê o ChatGPT estão sendo usadas para transformar imagens em desenhos com os traços da “Turma da Mônica”. No entanto, a MSP (Maurício de Sousa Produções) disse não autorizar a geração dos conteúdos.
“A MSP Estúdios reforça que o uso de qualquer elemento relacionado aos personagens está protegido por leis de recta autoral e propriedade intelectual”, disse a MSP em nota enviada ao jornal O Orbe. “Não autorizamos a geração de conteúdos que violem esses direitos, nem admitimos associações com discursos de ódio, desinformação ou práticas que contrariem os valores da empresa”, declarou.
“Quando tenta reproduzir o traço da ‘Turma da Mônica’, a IA somente ecoa, de forma limitada, uma linguagem visual única, construída ao longo de décadas pelos artistas da MSP Estúdios. Mais do que um estilo, esse traço carrega narrativas, emoções e a sensibilidade humana, um tanto que nenhum algoritmo consegue replicar por completo”, lê-se no texto.
A prática de gerar imagens com traços de estúdios porquê o Ghibli e o MSP tem suscitado discussões sobre moral e recta do dedo.
“A MSP Estúdios acompanha atentamente os debates, tendências e casos reais sobre o uso da lucidez sintético. Seguimos comprometidos com a inovação tecnológica e artística do setor, explorando novas possibilidades, porém com responsabilidade e profundo reverência à arte, a sociedade e ao legado construído pelos artistas.”, disse o estúdio, em nota ao Poder360.
O jurisconsulto Alexander Coelho, técnico em recta do dedo e regulamentação da lucidez sintético, disse ao Poder360 que a prática, que aparenta ser inofensiva, pode simbolizar riscos à segurança do dedo dos usuários.
As plataformas, segundo ele, têm interesse em oferecer esses serviços para acessar informações sensíveis. Ou por outra, os dados coletados são utilizados no treinamento de robôs de IA, sem que isso seja completamente esclarecido aos internautas.
“Quando um usuário faz upload de uma foto pessoal e interage com a IA para gerar imagens em estilos específicos, ele alimenta os sistemas com versatilidade visual, preferências estéticas e comportamentais, tudo isso refinando o padrão. Ou por outra, há o valor reputacional e de retenção do usuário”, disse.
Leia mais sobre o tema nesta reportagem do Poder360.
