Servidores da Saúde voltam a protestar por reajuste salarial nesta segunda-feira (20); categoria pode aderir a greve

Os servidores públicos de saúde da Bahia voltaram a protestar sobre o reajuste proposto pelo governo do estado de 4% à categoria. Na última quarta-feira (15), os profissionais também se reuniram em frente as unidades de saúde para solicitar um acordo de pelo menos 10%, já que segundo os profissionais, há cerca de sete anos não há reajuste salarial.

O Acorda Cidade acompanhou o ato na manhã desta segunda-feira (20) de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais em frente ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Servidores públicos da Saúde
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Dart Clair Cerqueira, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (SindSaúde), contou que servidores de vários municípios aderiram aos protestos para recusar a proposta do governo em pagar o reajuste referente à 4%, sem retroativos.

“A gente está no momento de greve, lutando para que o governador tenha a sensibilidade de oferecer um reajuste digno para todos os servidores do estado da Bahia. Inclusive, não só os servidores da saúde que estão em paralisação, mas os da educação e de outros segmentos também estão nesta mesma luta. Foi encaminhado um projeto de reajuste salarial para ser votado pelos deputados de 4% dividido em duas vezes e sem retroativo, nossa data base é de janeiro. Então, diante disso não iremos aceitar essa proposta, ela é inadmissível, ela não traz nenhuma valorização aos servidores e nós estamos buscando uma mesa de negociação para que a gente possa encaminhar algo que realmente traga a valorização dos servidores”, disse.

Servidores públicos da Saúde
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Em toda a Bahia, cerca de 6 mil servidores estão paralisados, incluindo a área de educação e outros segmentos. Ainda conforme a diretora, caso não haja um acordo entre a categoria e o governo, a categoria pode aderir à greve.

“Temos na quarta-feira uma reunião com o governo e vamos encaminhar a proposta para ver se chegamos a um acordo que atenda o que nós estamos pedindo. A nossa proposta é de 10% de reajuste com retroativo com a nossa data base que é janeiro. Estamos hoje no estado da Bahia com mais de 54% de perdas salariais. Então, 4% dividido por duas vezes é inaceitável e vamos continuar nessa luta. Esse percentual não traz valorização, não traz comida aos servidores e não vamos aceitar. Se não tiver acordo, vamos iniciar uma greve”, concluiu.

Servidores públicos da Saúde
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

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